As voltas com os Narcisos São um mundo ainda por cima hibridam... O que acabo de ler deixou-me entusiasmado e um dos meus enigmas, que hoje postei em grupo do Facebook é apenas um dos milhentos que faz a cabeça de cientistas e botânicos quanto mais de autodidactas.... A quase totalidade das flores de jardim eram flores silvestres. E há muitas que escapam dos jardins para voltar ao seu meio. Sinceramente não sei se é o caso deste Narcissus pseudonarcissus subéspecie pseudonarcissus que todos os anos volta à Serra (de São Mamede) ainda que próximo da Estrada n 359. Julgo tratar-se da subespécie em causa que varia nas cores e no esplendor da trombeta consoante o tempo atmosférico. Tem uma floração mais tardia do que os muitos que vejo nos jardins por perto que sendo da espécie pseudonarcissus são mais frequentemente da subespécie lobularis e outras semelhantes, de trombetas mais escuras, cheias e firmes. Assim, sózinho. Carlos Vila Viçosa cientista com quem muito tenho aprendid...
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Bolotas e bugalhos
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No Carvalho alvarinho as Bolotas surgem mais cedo! Mas uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Ou seja: a bolota é o fruto do carvalho e as bugalhas ou bugalhos são originados pelo modo como o carvalho se defende de microrganismos agressores. Ao que sei, decorrem, atualmente, investigações deste processo que podem interessar à medicina humana. Com a devida vénia, insiro aqui o complexo processo de formação dos bugalhos das autoria do amigo Rafael Carvalho. Para quem não saiba, vou tentar ajudar na explicação. O fruto do carvalho é a bolota. O bugalho desenvolve-se depois da chamada vespa da galha depositar os seus ovos num ramo. As células do carvalho no local desenvolvem-se de forma anormal, como se fossem um tumor, formando o bugalho que protege o ovo da vespa no seu interior. O bogalho também serve de alimento ao seu novo hóspede durante as suas sucessivas metamorfoses, até se transformar num inseto adulto. Nessa altura o inseto fura a bolota e segue a sua vida...
Carvalhos negrais e carvalhos alvarinhos....caduçofilos e marcescentes!
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As Serras de São Mamde e de São Paulo, esta última em continuidade da primeira e fronteira a Castelo de Vide, e os arredores para os lados da Beira e a caminho da planície alentejana, são densamente povoados de Quercus pirenaica - Carvalho negral (e de Quercus suber - vulgo sobreiro). (Onde a mão humana teimou em impor manchas de pinheiros e de eucaliptos facilmente dizimados pelos incêndios de 2003, prenúncio de uma nova era dos ditos, já de má memória, e que prossegue) Ainda assim, é possível encontrar exemplares de Querqus robur (carvalho roble ou alvarinho). Pelo tacto (e pelo olhar) distinguem-se pelas suas folhas quase felpudas, no negral, e glabras (ou sem pêlos) no roble, particularmente na página anterior. Estes estão mesmo virados para a Vila de Castelo de Vide, a nordeste a na parte sombria da Serra de São Paulo. Em Outubro passado também fotografei meia dúzia de exemplares, quando se desce do Alto de São Bento, para uma parte sombria de São Mamede, igualmente na dire...
Carvalho secular
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Tenho um fascínio por este Q. pirenaica ou Carvalho negral, mesmo na berma da estrada Portalegre- Marvão. Os 40 cm de diâmetro do meu chapéu, são pouco mais do que um ponto, nos 4,30 m de perímetro do seu tronco. Provavelmente mereceria uma classificação de acordo com legislação específica.... Por enquanto, continua, para um olhar mais demorado, mesmo ao lado do contentor do lixo, no ancoradouro da estrada, feito para este. Ao que apurei a Câmara de Portalegre integra um grupo de dez municípios, em todo o país, que subscreveu e adotou legislação específica para proteção dos carvalhos genericamente considerados. Onde se incluem também azinheiras (Quercus rotundifolia) e sobreiros (Quercus suber). Parece-me que as Câmaras de Marvão e de Castelo de Vide, ou de Nisa, já fora do Parque, ainda não foram por aí. Não sei se há hesitações nesse sentido, mas é provável, dado que tal seria acrescer restrições no uso da floresta, nem sempre bem entendidas pela comunidade que habita estes município...
Beldroegas: qual Erva daninha....
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Pela globalização de outros tempos terá chegado a Portugal, particularmente ao Alentejo e Algarve. Provavelmente oriunda do Médio oriente ou da África. Esta Portulaca olearecea que pode ser considerada infestante é, no entanto, um poço de virtudes: nutricionais e medicinais. Que se coma pois, pelas mais variadas razões. Pelo ómega 3 que ajuda a prevenir AVCs ou pelo potássio, magnésio e ferro e mais vitaminas. Na famosa sopa de beldroegas, que me atrevi a fazer, como mostro, apesar da pouca habilidade para a coisa. Mas de muitas formas, do esparregado às saladas, passando pela picada nos ovos mexidos. Em chá, para várias maleitas, e muitos mais usos internos ou externos que, muitos, afirmam ter comprovado.
Tanta silva, tanta amora....
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A quem não foi contada a crença, presente na tradição popular, do homem com o molho de silvas às costas? Coisa dolorosa, certamente, a lembrar castigo.... Em primeiro lugar, por ter sido colocado na lua, silhueta que se avista completa, em dias de Lua Cheia. Em segundo lugar, por ter trabalhado ao Domingo. Imaginem, dia Santo. Sempre me fez confusão e por duas razões: em tempos de penúria era preciso trabalhar todos os dias e não chegava; e, depois, como outras coisas, entre o Sagrado e o Profano, alguém devia fechar os olhos, a tal desmando a Deus, para que tudo ficasse na mesma: os mais poderosos iam à missa e os mais vulneráveis continuavam a trabalhar... À parte isso, com a gaiatagem da minha rua, que, às vezes, estendíamos à rua de cima ou ao largo de baixo, para aumentar o contingente, caso estivéssemos "em paz", partíamos às amoras silvestres.... O costume era apanhar e comer. Pouco importava o pó acumulado - que dizíamos que as conservava - ou se estavam quentes. Prej...
Meloas e Melões na Serra
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Continuo na Horta! Acima dos 650 metros de altitude melões e meloas dificilmente se dão. Até se criam mas é preciso que tenham doce... Sem os truques da produção dita moderna e em grande escala. Mas eu insisto, procurando melhores exposições ao sol e variedades menos exigentes. Este ano semeie/plantei tarde - dado que esteve a chover e fez frio até final de maio. Mas lá vêm, alimentando o prazer de ver os frutos crescer e desenvolver-se!~ Assim publiquei no FB esta manhã! Ainda há pouco passei pela horta dos vizinhos e, também eles, já semeiam melões e meloas. E lá estavam, bonitos de rama, mas abrigados com o feijão verde e o tomate de trepar. Expostos a nascente para melhor aproveitarem o sol e protegidos do vento de norte/nordeste. Sei que uso também um belíssimo estrume de galinhas e patos. Em anos anteriores trocámos sementes de variedades que importei, com o selo de sementes orgânicas, tanto de França, como de Espanha ou Itália. Eram variedades adaptadas a temperaturas mais baixa...